Já passou uma semana e passei este tema à frente de outros que estavam na lista.
Ponte Lima 2006 foi muito bom! Principalmente porque a Inês fez anos :)
Fica aqui o relato de todos os pontos a não esquecer:
1. A CasaFicamos num turismo de habitação muito simpático, piscininha e tal, muito bom para descansar da noite.
Tudo estaria óptimo não fosse a
D. Maria Armanda. Quem é? A Dona da quinta. A sr.ª tem um tom de voz peculiar e, se não bastasse, os temas das conversas são do melhor. Ora vamos a imaginar: 5 raparigas a descansar na piscina e eis que chega a
D. Maria Armanda com o seu avental e de mangueira a molhar tudo a dizer que era para refrescar.. até aqui tudo bem... não fosse já o tom de voz que se notava.. Dissemos que à noite tinha estado frio. O que nós fomos dizer!! "Frio meninas? Isto aqui faz menos frio à noite do que em Lisboa! Toda a gente sabe! Então mas não arranjaram uns rapazes para vos aquecer? Eu gostava era de ter o outro sexo para vos aquecer! Deixavam logo de ter frio!!" Silêncio do nosso lado...nem sequer conseguimos reagir a isto..
E muito mais que merecia ser aqui relatado..!
2. O Jantar de SábadoA Inês fazia anos à meia noite. Chegámos e sentámo-nos para jantar eram 23h00. Tudo bem.
Após algum esforço da nossa parte lá conseguimos a atenção de um jovem empregado que,(não sei o nome dele, portanto fica
xô Vítor, para facilitar) à pergunta "o que é que tem?" responde "querem que vos diga mesmo? Não há nada." Reformulámos a pergunta e lá conseguimos resposta.
Escolhemos umas febras, que nos pareceu o mais simples e rápido e escolhemos as bebidas.
Foi díficil, mas lá conseguimos que o
xô Vítor levantasse a mesa e trouxesse pratos e talheres. De um molho de talheres que davam para 20 pessoas, consegui escolher 4 garfos limpos e uma faca.
23h45 - sendo que ninguém nos ligava nenhuma, resolvi ir à "cozinha" buscar, nem que fosse, as bebidas. Lá as trouxe.
00h30 - tudo na mesma, fui investigar o que se passava com o nosso jantar. Resposta do
xô Vítor "eu já estou sem cabeça para isto, vou-me embora". Tentei explicar que se ele se fosse embora nós íamos ficar sem jantar e isso não podia acontecer. Percebi que as nossas febras nem tinham sido pedidas por ali.
Informei-me dos processos de funcionamento da cozinha e passei a tratar pessoalmente do nosso jantar.
Dirigi-me ao senhor que tomava conta da grelha - o
Sr. Saldanha - que me disse que eu tinha de ir buscar as febras à
D. Rita. Assim fiz
"
D. Rita, são 3 doses de febras, se faz favor."
Levei o prato com as febras ao
Sr. Saldanha. "Agora são 20minutos menina"
Com certeza...
Fui passando lá para controlar e finalmente estavam prontas.
"
D. Rita, estão aqui as febras, preciso de travessas, arroz e batatas".
"Com certeza menina. Aqui está" Depois virei-me para outro rapaz e pedi-lhe talheres para as travessas.
Tudo pronto e lá fui com as duas travessas para a mesa. FInalmente o jantar!
1h30 - Acabámos de jantar.
Foram 2h30 inesquecíveis!! Daqueles momentos que na altura não têm piada nenhuma, mas que passado umas horas já dá para rir :)
Não podia deixar de partilhar algumas fotografias desse belo restaurante improvisado. Infelizmente não pude tirar fotografia com o sr. Saldanha, por condicionalismos vários...

O ambiente geral do "Restaurante"

O "comer"

O alguidar onde eram lavadas as taças com que se bebia o vinho..

Neste nem quero sequer imaginar o que era lavado..!
Um bem-haja às personagens da nossa história, que fizeram com que Ponte de Lima 2006 tenha ficado para a História!
D. Maria Armanda
D. Rita
Sr. Saldanha
xô Vítor